sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Conferência "A Vida a Bordo nas Naus da Carreira da Índia - Séculos XVI a XVIII", por Vítor Grácio (27-11-2012; 17:00)

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Nota Curricular

Vítor Manuel Loureiro Grácio
- 1974, Licenciatura em Ciências Militares Navais – Ramo de Administração Naval, pela Escola Naval
- 1981, Licenciatura em História pela Faculdade de Letras de Lisboa
- 1990 a 1996, Professor de História Naval na Escola Naval
- 1991 a 1996, Membro do Conselho Científico da Escola Naval
- 1993 a 1996, Professor de História Militar na Academia Militar
- 1993, Director de Instrução da Viagem de Cadetes do Curso Comodoro Cunha Aragão a bordo do Navio Escola Sagres
- 1995 a 2001, Foi responsável pela montagem de diversas exposições comemorativas do dia da Marinha, na Escola Naval e no Teatro Baltazar Dias, no Funchal, sobre diversos temas, designadamente: “O Almirante Carlos Testa e a Escola Naval, na 2ª. metade do Séc. XIX”;  Mostra Numismática e Medalhística em colaboração com a Imprensa Nacional Casa da Moeda e a Fundação das Comunicações “Navios e Navegadores dos Descobrimentos”; “A Marinha e a Madeira, 1900-1950; “A Farolagem da Madeira”;  “A Aviação Naval, Passado e Presente”
- É membro da Academia de Marinha, Lisboa
  
Resumo

A Carreira da Índia realizou-se durante mais de três séculos e meio, desde 1497 até meados do século XIX. Em muitos aspectos, a sua história continua por descrever. Perdas consideráveis, quer em navios, quer em vidas humanas, estão, ainda hoje, por avaliar. Nas relações que a propósito dos mais diversos acontecimentos de história naval então se escreveram, deram-se a conhecer os factos mais dramáticos ocorridos no mar, desde a batalha à simples navegação e ao naufrágio.
 Esta longa, precária e penosa viagem, demorava em média seis meses na melhor das hipóteses. A vida a bordo era marcada pela instabilidade; instabilidade física da plataforma que é o navio, sempre sujeito à ondulação e instabilidade das condições meteorológicas. Assim, era possível experimentar o deleite dum pôr do sol maravilhoso bem como o rugido das vagas alterosas; experimentar a ansiedade de uma navegação costeira ou o temor de encalhar em fundos traiçoeiros.

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